sábado, 31 de maio de 2014



Aldo Lins (poeta da alma de Vidro). O nosso mais Underground de todos os poetas de cajazeiras, num vídeo gravado em Recife/PE, durante realização de uma cachaçatômica, no atelier do articular cultural Roberto Carlos. 



quinta-feira, 29 de maio de 2014

Uh! Uh! Uh! Que Beleza!

           


                  Comecei o dia hoje, feliz, rindo à toa, depois que vi no blog "aC2 Brasília" uma nota publicada no blog do Cristiano Moura. "O belíssimo edifício situado na esquina das ruas Francisco Bezerra e Tenente Sabino, no centro de Cajazeiras, está passando por uma reforma completa. Mesmo tendo o seu interior completamente mutilado, a fachada externa foi preservada em seus traços característicos e minimamente alterada. Construído para servir como clínica médica foi ocupado por colégios, repartições públicas, mas brilhou mesmo como o Hotel Oriente, referência que carrega até hoje." Se bem que o título da nota (por sinal, bastante criativa) meu caro Bira “Deu no coisas de Cajazeiras. Que beleza, hein?” poderia ser outro. Por exemplo, poderia ser a letra completa da música “Imunização Racional (Que Beleza)” de Tim Maia.

Uh! Uh! Uh! Que Beleza!
Uh! Uh! Uh! Que Beleza!

Que beleza é sentir a natureza
Ter certeza pr'onde vai
E de onde vem
Que beleza é vir da pureza
E sem medo distinguir
O mal e o bem

Uh! Uh! Uh! Que Beleza!
Uh! Uh! Uh! Que Beleza!

Que beleza é saber seu nome
Sua origem, seu passado
E seu futuro
Que beleza é conhecer
O desencanto
E ver tudo bem mais claro
No escuro

Uh! Uh! Uh! Que Beleza!
Uh! Uh! Uh! Que Beleza!

Abra a porta
E vá entrando
Felicidade vai
Brilhar no mundo
Que Beleza! Que Beleza!

Uh! Uh! Uh! Que Beleza!
Uh! Uh! Uh! Que Beleza!



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Matéria promocional feita pela TV Cabo Branco destaca a importância do segmento educacional, cultural e histórico de Cajazeiras, para o crescimento da cidade.









sábado, 24 de maio de 2014

Eles, a frente do tempo.


Padre Inácio de Souza Rolim. Educador, autor
de uma Gramática Grega.

Através da inteligência de seu povo, a cidade de Cajazeiras sempre estive em consonância com as mudanças proporcionadas pelo tempo. Muito além disso, talvez tenha sido destaque no seu meio social, a maneira de agir, pensar, formar conceitos e revelar talentos de sua gente. Seja em qual área social for esses talentos sempre estiveram presentes.

A sua tradição mostrou através de sua história, essas pretensões a partir dos destaques de sues principais personagens. Quem não se lembra do seu mais ilustre de todos, o Padre Inácio de Sousa Rolim, que de olho no futuro, construiu o primeiro colégio do sertão e como educador que era, identificado também com as ciências naturais, chegou a escrever uma Gramática Grega, impressa em Paris, em 1856. Outro personagem também bastante conhecido de sua população, foi o Senhor Inácio Assis. Apelidado de Professor Pardal, o mesmo misturava seus dons de inventor com os conhecimentos de eletrônica. No caso de Inácio Assis, o principal destaque que marcou a sua investida como suposto inventor, não foi os seus dotes nessa área. 

O inventor Inácio Assis - o professor Pardal da cidade

Na década de 70, um fato inesperado ocorreu em um dos três cinemas da cidade - o Cine Teatro Apolo XI. Acontecimento esse, onde o conhecido Professor Pardal passou naquela época, a ser o principal destaque nas páginas dos jornais do Estado e até na mídia nacional. Nesse caso, foi o lamentável e trágico episódio que ocorreu no Cine Teatro Apolo XI, cujo uma bomba relógio explodiu matando dois funcionários do cinema. A ocorrida explosão no cinema, marcaria para sempre a vida do principal inventor da cidade, já que o mesma passou ser para os investigadores, um dos suspeitos de ter ligação direta com o fato.  Assim sendo, o inventor teve que explicar para os policiais federais que o interrogava, o tipo de bomba que havia explodido no referido cinema. Segundo se comenta, Inácio Assis foi dispensado no primeiro interrogatório. E sobre o caso, após ser livre dos policiais, o Professor Pardal comentou o fato com a seguinte frase: “Se eu fizesse uma bamba, não tinha ficado nenhum tijolo inteiro.”

Antônio Tomaz e seu aviãozinho.

Outro cidadão cajazeirense que merece destaque e que ousou acompanhar o tempo com mais irreverencia, foi Antônio Tomaz dos Santos. Tomaz que mais cajazeirado do que cajazeirense, já que suas raízes naturais eram do Rio grande do Norte, morava na Rua Tenente Arsênio, foi o primeiro homem simples da cidade a pilotar um avião monomotor - o único que existia em Cajazeiras e que segundo informações, antes de ser construído um abrigo definitivo para aeronave, o seu teco-teco (como era chamado o aviãozinho) ficava debaixo de uma oiticica próxima a pista de pouso.

Conhecido como Antônio Pão Doce, Antônio Tomaz, passou um bom tempo de sua vida exercendo a atividade de caminhoneiro, misturava a habilidade de piloto com o oficio de mecânico - ele mesmo era quem consertava o seu avião e botava a aeronave no ar. Simpático e atencioso com todos, Antônio Tomaz que aparentava ter 70 anos de idade era um sonhador.

Relatos de pessoas que viveram próximas de Antônio Tomaz, afirma que ele tinha a mania de observar atentamente o voo dos urubus. Sempre, que ia a Campina Grande, Antônio Tomaz, visitava o aeroclube, para observar os ultraleves e os aviões pequenos. Determinado como era, tempos depois, conseguiu obter o brevê (Habilitação de Piloto), e trabalhar em uma empresa do Recife, pilotando um pequeno avião, que transportava pagamentos de funcionários. Mais tarde, a empresa adquiriu um avião de grande porte e vendeu o pequeno para ele. Com a aquisição da sua primeira aeronave, começa a história da aviação cajazeirense.

Um homem a frente do seu tempo. Faleceu em decorrência de um acidente com seu avião modelo PIPER PNA 12, fabricado em 1946, na década de 60 - em 25 de maio de 1967 no município de Catolé do Rocha/PB. Em sua homenagem, a sociedade cajazeirense batizou a sua principal pista de pouso, hoje desativada, de Aeroporto Antônio Tomaz. Uma justa homenagem ao nosso primeiro piloto aéreo a desenvolver a aviação comercial em Cajazeiras e alto sertão.





sexta-feira, 16 de maio de 2014

Dois Curtas de Cajazeiras estão no I FESTISSAURO.




O audiovisual de Cajazeiras está de parabéns. Dois curtas produzidos pela nova geração de realizadores da nossa cidade, foram selecionados para a mostra competitiva “Rio do Peixe” de curta-metragem sertanejo. O primeiro foi “Ciclo de Sangue” do jovem diretor Eudismar Guedes. O segundo foi “Negro dos 40” de Janduy Acendio. No caso desse segundo, o curta conta a história de uma comunidade quilombola existente na cidade de Triunfo - Paraíba, que no passado, após o envolvimento em conflitos de terras com familiares, 40 negros saíram do Município de Pombal, em busca de paz em outras terras até encontrar á tranqüilidade em Triunfo. A epopeia dos 40 quilombolas de Pombal rumo a outras possibilidades de vivencia em harmonia e paz, teve seu preço, já que deixaram para trás as suas raízes e sua história.

O I FESTISSAURO – Festival de Audiovisual do Vale dos Dinossauros, é uma realização da M2 Produções e nasceu em plena efervescência da produção e difusão do audiovisual no sertão do Estado. Essa efervescência se deve, principalmente, as atividades realizadas pelos pontos de cultura, cineclubes, Centro Cultural Banco do Nordeste, entre outros, que vem propiciando a promovendo vários cursos de cinema, exibições itinerantes, produção de filmes e, conseqüentemente, o surgimento de diversos realizadores e difusores do audiovisual na região sertaneja.



Os diretores  Eudismar Guedes e Janduy  Acendio



domingo, 4 de maio de 2014

Impressões sobre o 5º encontro da ac2brasília

*B o s c o  M a c i e l






                 Minhas impressões sobre o “V Encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados”: “Meus dois dias (2 e 3 de maio em Brasília, participando do V Encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados” foram dos mais felizes de minha vida. Foi um reencontro de memórias de um passado bonito. Encontrei pessoas que não víamos há mais de 40 anos. Foram conversas muito calorosas e fraternas.
                     Pessoas que mergulharam em uma história que vivemos como adolescentes, e que a vida nos impôs uma separação forçada. Forçada porque, nos anos 50 e 60 servíamos o Tiro de Guerra e íamos buscar uma nova vida no Sul do País e outras regiões do País. Assim pessoas que eram tão juntas na juventude eram separadas pelo destino. Mas, este Encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados, nos dá essa oportunidade de unir Cajazeirenses e Cajazeirados que residem em Brasília com outros da Terra, residentes em São Paulo (como é o meu caso). Vivi muitas emoções. Os Organizadores do Encontro (TODOS) muito amáveis. Nos receberam como estivesse recebendo irmão legítimos, que retornam de terras longínquas. Parabéns ao Grupo (Família) AC2B pela iniciativa. Percebi (com mais intensidade) como nossa querida Cajazeiras é uma Mãe bondosa. Pois todos (as) sem exceção declaravam o imenso amor que carregam por nossa querida Cajazeiras. Quantos amigos e amigas de Papai (José Cardoso - Torneiro Mecânico) estiveram nos enchendo o coração de alegria. Muitas lembranças. Até lembranças, que vieram de pontos profundos de nossos corações, emergiram nestes dois dias. Tenho ORGULHO de ser Cajazeirense. Agora mais ainda dedicarei minha vida por nossa querida cidade. Principalmente porque, juntaremos esforços. Terei imenso prazer em ajudar a AC2B, nos Encontros vindouros. Tudo (tenho certeza que todos que viveram estes dois dias de intensas emoções falam exatamente a mesma coisa) pelo AMOR que temos por nossa Terra (Cajazeiras - a cidade que ensinou a Paraíba a ler).

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Por falar em Bosco Maciel, a cidade de Cajazeiras deve a sua população um grande show desse cajazeirense que por falta de incentivo e oportunidade na sua terra natal, teve que rumar para São Paulo (Guarulhos) para mostrar o seu talento e brilhar como folclorista, pesquisar da cultura popular, músico, compositor, artista plástico e outras habilidades que o fez ser admirador da cultura brasileira e regional nordestina. 

OUÇA DUAS MÚSICAS: CHULÉ DE ADÃO e JABUTICABAS